Ninguém, nem o pai José, nem a Mãe, Cida Pinheiro, Hugo ou Helena, esperava que Viviane fosse se rebelar, muito menos que armaria para que Helena fosse expulsa da faculdade.
Ouvindo o barulho histérico de Helena quebrando e gritando dentro do quarto, Cida massageou, exausta, as têmporas latejantes.
— Como a Viviane ainda consegue ser tão egoísta? — Suspirou ela. — Era só emprestar o projeto dela, precisava fazer esse escândalo todo? Olha como deixou a Leninha nervosa.
— Eu acho que ela criou asas. Até nossas ligações ela teve a coragem de ignorar. Se tem tanta coragem assim, que nunca mais volte para casa. Que nunca mais nos procure. — José estava com a expressão sombria e soltou um grunhido pelo nariz.
Do lado, Hugo segurava o celular, cabisbaixo, em completo silêncio.
Desde que Viviane tinha desligado o telefone, ele sentia uma ansiedade inexplicável. Ele mandava mensagens para ela em todas as redes sociais, mas não recebia nenhuma resposta.
Franzindo a testa, começou a rever o histó