Antônio a abraçou ainda mais. Francisca não conseguia soltar sua mão, seu corpo estava quente, ela começou a ficar um pouco desesperada:
- Antônio, me solte!
A garganta de Antônio se apertou, relutante em soltá-la:
- Esta noite vamos dormir juntos.
Sua respiração quente caiu em seu ouvido, deixando as orelhas de Francisca vermelhas. Antônio a levantava e a colocava na cama com facilidade.
- Não faça isso...
Francisca mal terminou de falar quando ouviu Fábio chamando ansiosamente na porta:
- Mamãe, mamãe...
As sobrancelhas de Antônio se franziram. Francisca tentou se levantar, mas Antônio era como uma montanha, impossível de ser movido.
- Antônio, saia da frente rapidamente.
Francisca abaixou a voz.
Antônio a ignorou e se virou para a direção da porta, dizendo:
- Sua mãe está dormindo, venha vê-la amanhã.
Fábio estava parado na porta, ainda mais agitado, batendo na porta com mais força:
- Safado, devolva minha mãe, mamãe, mamãe...
Ele não podia permitir que sua mãe fosse maltratada bem