Francisca ficou ali, sendo abraçada por ele, imóvel. Depois de um tempo, ela balançou a cabeça:
- Não odeio.
Era a verdade. Ao ouvir isso, Antônio a apertou ainda mais, sua grande mão acariciando seu rosto delicadamente. Agora, ele finalmente sentia que Francisca ainda era dele de verdade.
Francisca sabia que era o momento certo. Ela olhou para cima, para Antônio, se se levantou nas pontas dos pés e seus lábios vermelhos tocaram sua garganta, subindo até seus lábios.
O lugar onde ela o beijou queimava como fogo. Por mais que ele tentasse se conter, não conseguia resistir. Ele segurou a nuca de Francisca com uma mão e a beijou de forma dominante. Não importava qual fosse a intenção dela, esta noite ele a queria!
Francisca notou a mudança nele e aproveitou uma breve pausa para dizer:
- Estou um pouco assustada. Podemos beber um pouco antes?
- Claro.
Enfrentando o olhar da mulher, Antônio se controlou, sua voz rouca.
Francisca pegou a bebida mais forte da adega e colocou antecipadamente