A mágoa de Tatiana estava confinada àquele momento, ao encontrar o olhar gélido de Guilherme, ela mal se atrevia a respirar demais.
Ela não sabia o que tinha feito para provocar esse louco e fazer com que ele olhasse para ela dessa maneira.
Afinal, durante todo o caminho, ela não tinha falado nada, até mesmo aguentando em silêncio os espinhos das árvores a torturando.
Será que ele estava cansado do jogo?
Um aperto se formou no coração de Tatiana, e ela engoliu toda a sua mágoa.
- Sr. Borges, não há mais caminho à frente? Ou há algum outro problema? - Perguntou Tatiana, cautelosamente.
- Entregue o que você tem consigo, e eu ainda posso continuar jogando com você. Caso contrário, você ficará aqui com seus equipamentos. - Disse Guilherme.
Ele não rodeava, falava diretamente, com uma ameaça clara em suas palavras.
- Agora é noite cerrada, e com o que você tem, certamente te encontrarão antes do amanhecer. Mas adivinhe, você acha que sobreviverá até lá? Talvez, quando seus irmãos te enco