O homem apenas lançou um olhar frio para ela e pegou as chaves do carro da mesa de centro.
- Você está indo beber? - Perguntou Mariane.
Vinicius não respondeu e saiu diretamente pela porta.
Mariane abriu a boca, sentindo que tinha feito o seu melhor.
Acompanhar ele? Melhor deixar pra lá.
Ela abaixou a cabeça e tomou o chá para si mesma.
De repente, uma rajada de vento frio entrou pela porta, e Vinicius entrou furioso.
Mariane deu um pulo e olhou para ele, perguntando:
- O que aconteceu?
O homem ergueu a mão, com olhos cheios de incredulidade chocada e uma raiva mortal prestes a explodir.
Mariane piscou os olhos e deu um passo em sua direção. Ela avistou algo na palma da mão dele e imediatamente se engasgou, recuando.
O rosto de Vinicius estava roxo de raiva, seu semblante prestes a perder o controle. Seu braço estava rígido, se mantendo afastado de si mesmo, movendo os lábios apenas o suficiente para falar com os dentes cerrados:
- O que é isso?
Mariane engoliu em seco e disse:
- Isso?