Já passava das nove horas, o ar estava fresco e o céu ameno, até os céus pareciam aprovar o divórcio hoje.
Mariane desceu do táxi a uma grande distância e foi em direção ao cartório passo a passo.
Quanto mais se aproximava, mais percebia que parecia haver mais casais descontentes do que amorosos.
Ela pensou novamente na certidão de casamento dela e de Vinícius. No dia da certidão, Vinícius não estava presente e ela esperou a manhã inteira em vão, antes de finalmente receber um telefonema dizendo que estava tudo pronto.
Só mais tarde ela percebeu quanta aversão ele tinha à essa união.
Ela tirou a certidão de casamento da bolsa, com uma foto de casal composta por Photoshop, a de Vinícius era a foto de identidade, fria e desumana, dela era a foto de estudante, feliz e boba.
Não era uma boa combinação desde o início.
Eram quase nove horas quando chegou ao cartório.
Mariane ficou à distância, olhando em volta, sem encontrar o carro da família Lopes.
Ele provavelmente ainda estava na casa de