Vinícius olhou para ela com um rosto cheio de frieza, rangendo os dentes:
- Mariane!
Mariane ergueu o queixo e o encarou.
- Não se arrependa. - Ele sibilou.
Eram três palavras bem geladas.
- Se eu me arrependo ou não é meu problema, apenas não se atrase. - Respondeu ela.
Após um breve silêncio, o homem não olhou mais para ela e abriu a porta do quarto.
Seus passos apressados soaram especialmente claros na mansão durante a noite.
Mariane ficou ao lado da porta, permitindo que o frio a invadisse, incapaz de dizer uma palavra.
A porta do quarto em frente se abriu lentamente e Renata saiu. Em meio ao silêncio, ela lançou um olhar preocupado para o andar de baixo e perguntou:
- Mari, o que houve? Vocês brigaram?
Mariane não respondeu.
Vinícius saiu durante a noite, e obviamente, Felipo soube disso.
Mariane não podia ir embora e passou a noite sentada no quarto.
Por volta das cinco da manhã, o mordomo acordou, e só então ela saiu, pedindo ao mordomo para transmitir uma mensagem ao avô:
- Ten