— Que boa notícia?
Lúcia ficou atônita. Ela já tinha chegado a esse ponto, e ainda poderia haver algo de bom em sua vida?
— Vou te contar depois que terminarem de te cuidar. — Basílio respondeu com um sorriso enigmático.
No corredor do hospital, a enfermeira estava estancando o sangue de Lúcia com um cotonete. Ela tinha vários arranhões no braço e na testa. A dor era tanta que Lúcia mal conseguia segurar um gemido.
Uma voz chamou a enfermeira, e ela respondeu rapidamente, voltando-se para Basílio, que estava ao lado:
— Preciso ir ali. Você pode segurar o cotonete para sua namorada enquanto eu volto e coloco o curativo.
A palavra "namorada" pegou tanto Basílio quanto Lúcia de surpresa.
Lúcia não conseguiu segurar a necessidade de explicar:
— Não, ele...
Ela não teve tempo de terminar a frase, pois a enfermeira logo interrompeu:
— Ah, eu sei. Vocês formam um casal bonito. Dá pra ver de longe.
O rosto de Basílio corou levemente. A enfermeira, sorrindo, o incentivou a se aproximar para seg