Assim que Marina saiu, Lúcia chamou um táxi e foi até o escritório de Eduardo.
O escritório ficava no coração da cidade, em um dos bairros mais nobres, e era bem maior do que ela esperava. Parecia que Eduardo realmente tinha alcançado o sucesso.
O lugar era sofisticado, e o próprio Eduardo tinha uma sala exclusiva, espaçosa e bem decorada. As paredes estavam repletas de cartas de agradecimento de clientes satisfeitos.
Lúcia explicou tudo o que queria a Eduardo, que a ouvia com atenção. De vez em quando, ele franzia a testa, outras vezes sorria, e, em certos momentos, seu semblante se tornava sério.
Ele fazia perguntas, tirava dúvidas e, quando finalmente terminaram a conversa, Eduardo, com seu terno bem alinhado e gravata impecável, olhou para o relógio e sugeriu:
— Lúcia, que tal almoçarmos juntos? Podemos continuar discutindo o caso.
— Acho melhor não. Você deve estar muito ocupado. Não quero atrapalhar. — Lúcia hesitou, tentando recusar.
Ela precisava voltar logo. Se Marina chegasse