Lúcia saiu do hotel e foi até a rua procurar uma farmácia para comprar o remédio.
Às três da manhã, a rua estava deserta e fria.
O vento gelado envolvia seu corpo frágil, tornando sua respiração mais rápida.
Depois de muita dificuldade, ela encontrou uma farmácia antiga com a luz acesa. Entrou e disse à dona:
- Boa noite, preciso comprar um remédio.
Quando Lúcia explicou o que precisava, a dona da farmácia a olhou como se fosse uma lunática e abanou a mão:
- Que absurdo é esse? Nós não vendemos esse tipo de remédio aqui. Tente em outra farmácia.
Saindo da farmácia, Lúcia usou o celular para encontrar outras farmácias, mas elas estavam muito longe. Parada na neve pesada, ela tentou chamar um carro por aplicativo.
Às três e meia da manhã, quase não havia carros nas ruas, e seu pedido de carro ficou sem resposta.
Seguindo as indicações do GPS, ela foi a pé até as farmácias mais próximas. Nas três primeiras farmácias, não encontrou o remédio.
Finalmente, na quarta farmácia, conseguiu