Capítulo 371
Lúcia arqueou o corpo, a dor aguda causada pelo câncer se manifestando de forma insuportável.

Sílvio a beijou por um momento antes de soltá-la.

— Se você se comportar, ele pode acordar mais cedo. — Disse Sílvio, percebendo a inquietação dela, com um leve traço de pena nos olhos enquanto acariciava o topo de sua cabeça.

Ele a tratava com uma indiferença quase casual, como quem afaga um gato ou um cachorro.

Lúcia sorriu amargamente. Aos olhos dele, ela não passava de um bichinho de estimação. Quando estava de bom humor, ele jogava alguns ossos para acalmar sua alma inquieta, esperando que ela abanasse o rabo; quando estava de mau humor, simplesmente ignorava sua dor.

Na verdade, talvez ela fosse até menos importante que um animal de estimação. Até com o papagaio que ela comprou ele demonstrava mais compaixão, alimentando-o depois que ela ia embora.

Quando Lúcia voltou de Viana, após ter escapado da morte, encontrou o papagaio mais gordo do que antes, o que provava que ele era capaz de
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