A mulher entrou na suíte presidencial e percebeu que o quarto onde Lúcia estava hospedada tinha a mesma categoria que o dela.
Era evidente que Lúcia realmente queria ser generosa e ajudar.
Agora, com sua filha Célia nas mãos de Giovana, ela não tinha mais como resistir ou lutar. Só podia sentir-se culpada em relação a Lúcia.
Lúcia fechou a porta e perguntou:
- Você quer beber alguma coisa?
- Srta. Lúcia, não precisa se incomodar. Eu só vim dizer algumas coisas e já vou embora.
A mulher ajustou a máscara e mordeu os lábios em voz baixa.
Mesmo assim, Lúcia fez uma xícara de café e entregou-a com as duas mãos.
Ela pegou o copo descartável, sentindo um calor reconfortante nas mãos.
A mulher colocou o café na mesa e enfiou a mão no bolso do casaco. Dentro do bolso, estava a faca de mola, que ela segurava firmemente.
Ela esperava que Lúcia baixasse a guarda para então golpeá-la fatalmente.
Lúcia sentou-se na beirada da cama, cruzou as pernas e olhou para ela com preocupação:
- Você está de