O quarto estava completamente escuro.
A proprietária apertou o interruptor na parede e a lâmpada no teto se acendeu, iluminando o ambiente de forma abrupta.
Sílvio olhou ao redor, e notou que a decoração do quarto era razoável, muito melhor do que a impressão externa da casa.
A cama estava com os lençóis bagunçados, mas não havia ninguém ali.
Sílvio foi até o banheiro, depois à cozinha, e verificou o guarda-roupa e atrás das cortinas.
Não havia nenhum sinal de Lúcia!
O rosto de Sílvio se contorceu em uma expressão de raiva.
— Onde ela está? — Perguntou Leopoldo, visivelmente irritado, olhando para a proprietária.
— Eu não sei! — Respondeu a mulher, confusa. — Há meia hora ela estava aqui. Aquele senhor até trouxe comida para ela.
Sílvio imediatamente notou uma mochila preta sobre o armário.
Era a mochila de Lúcia!
Ele se aproximou, abriu a mochila e encontrou um copo que ele havia comprado para ela, o qual ela sempre levava consigo.
A proprietária não estava mentindo. Lúcia realmente h