Lúcia desceu do carro, fechou a porta e correu em direção à entrada do hospital!
Ela corria rápido, apressada, mas ainda assim perdeu o elevador.
Desesperada, as lágrimas começaram a rolar.
Seu pai estava naquela situação por causa dela, e agora ele havia partido tão rapidamente.
Como estaria sua mãe agora?
Lúcia tinha sofrido um aborto há poucos dias, e seu corpo ainda estava fraco. A tristeza fazia a dor no útero se intensificar, como se mãos invisíveis a estivessem rasgando por dentro.
Ding!
Finalmente, o elevador chegou!
Lúcia entrou apressadamente e apertou o botão do andar.
Seu nariz ardia, a garganta estava apertada, como se uma agulha a estivesse perfurando, incapaz de engolir ou gritar.
As lágrimas continuavam a cair sem controle, já havia chorado por horas.
Ela sabia que o que estava feito, estava feito, e que chorar não adiantaria, não mudaria nada.
Mas ela não conseguia se controlar. Era tão inútil! Além de chorar, não podia fazer mais nada!
Talvez por ter chorado tanto, as