Enquanto isso, no quarto de Giovana.
Ela olhava para Sílvio com sinceridade, refletindo sobre como o dinheiro realmente podia transformar as coisas. Quando o conheceu no orfanato, ele era um adolescente com um olhar furtivo, vestindo jeans desgastados e isolado pelas outras crianças.
Mas agora, onde estava aquela vergonha do passado?
Ele estava vestido com um terno sob medida, um relógio caro no pulso, e seu olhar frio e calculista transmitia uma sensação de opressão, mesmo quando estava apenas sentado em silêncio. Era impossível decifrar o que ele estava pensando.
Giovana havia mudado de estratégia ao chegar, precisava permanecer ali para ter a oportunidade de agir.
Recuar para avançar era a melhor abordagem.
— Qual é a sua resposta? — Sílvio foi o primeiro a falar, franzindo a testa ao perguntar.
Giovana sorriu para ele, com um sorriso que era ao mesmo tempo elegante e caloroso, exatamente como ele a lembrava:
— Sílvio, lembra do que eu te disse? Na época em que te apoiei com cinco m