— Eu acabei de sair para resolver um trabalho. — Disse Sílvio.
Lúcia observou-o mentir com um rosto impassível e, com um sorriso irônico, comentou:
— Sério? Foi realmente para resolver trabalho?
— Como você se tornou tão desconfiada? — Ele perguntou, franzindo a testa involuntariamente.
Ela sorriu amargamente, era a mesma sensação de traição repetida por esse homem. E ele ainda a acusava de ser desconfiada?
Lúcia fechou os olhos, cansada demais para continuar a discussão.
O celular de Sílvio tocou novamente, e ele deu uma olhada no display antes de olhar para Lúcia, que estava fingindo dormir na cama:
— Eu vou sair um pouco. Pense no que você quer comer. Quando eu voltar, te levo para jantar.
Lúcia não respondeu, e ele saiu.
A porta do quarto foi fechada suavemente.
Sentindo-se sufocada, Lúcia levantou-se da cama e foi até a janela.
Olhou para baixo e viu que Giovana estava parada na entrada do hotel, com várias malas ao lado.
Lúcia pensou se talvez Sílvio aparecesse por lá mais tarde.