Os olhos de Giovana se encheram de lágrimas imediatamente, e ela começou a gemer:
— Ah, está doendo! Lúcia, eu e Sílvio somos inocentes. Nossa relação não é como você pensa.
Lúcia ficou furiosa ao ver aquela falsa fragilidade, com Giovana se fazendo de fraca. Colocou o recipiente térmico no armário ao lado da cama e apertou ainda mais o pulso de Giovana.
Inocentes? E ainda tinha a coragem de dizer que a relação deles era diferente do que ela imaginava?
Sílvio havia admitido para ela, mais de uma vez, que eles já tinham feito de tudo!
— Giovana, você tem noção de quão nojento é esse seu teatrinho? — Lúcia deu uma risada irônica.
Giovana virou o rosto e pediu ajuda a Sílvio, que estava em silêncio na cama:
— Sílvio, meu pulso está doendo muito.
— Se você continuar com essa palhaçada e não soltá-la agora, vai acabar perdendo essa mão! — Sílvio não queria realmente defender Giovana, mas, lembrando do juramento forçado que Lúcia o obrigou a fazer no dia anterior e das exigências absurdas