O médico, com lágrimas nos olhos, abraçou a cabeça e encolheu o corpo, olhando para Sílvio com medo:
— A gente nem começou a cirurgia ainda! O bebê ainda está...
Sílvio imediatamente recolheu o punho, aliviado. O rosto dele relaxou um pouco. Ainda não tinham feito o aborto!
Seu filho ainda estava ali, e isso era um alívio!
Sílvio arrastou Lúcia para fora da sala de aborto.
Ela segurava firmemente o batente da porta, sem soltar:
— Sílvio, eu quero abortar! Esse filho não pode nascer!
Sílvio riu de raiva ao ouvir isso. Como assim, seu filho não podia nascer?
Ele começou a tirar as mãos dela do batente, uma por uma, de forma rude, arrastando-a para fora.
O médico se levantou do chão, tentando impedir a passagem deles:
— Ela não pode ter esse bebê, ela já tem...
— Saia da minha frente! — Sílvio, em fúria, não queria ouvir nada do médico.
Ele sabia que aquele médico estava do lado de Lúcia!
A presença dominante de Sílvio fez o médico calar-se e abrir caminho.
Sílvio segurou Lúcia pelo bra