Ela enxugou as lágrimas e continuou limpando o prédio de escritórios.
Limpou os dois prédios inteiros até uma da manhã.
Estava tão exausta que suas pernas tremiam e seu estômago roncava, mas ainda tinha que continuar.
Quando terminou, já eram duas da manhã. Arrastando seu corpo cansado, ela finalmente saiu do prédio do Grupo Baptista.
O ar frio da noite a envolveu imediatamente.
Ela planejava ir à loja de conveniência comprar um hambúrguer, mas nesse momento, um Bentley preto parou à sua frente.
A porta do carro se abriu e Sílvio, sentado no banco do passageiro, com uma expressão fria, ordenou:
— Entre no carro.
— Não precisa se incomodar, Presidente Sílvio. Eu mesma pego um táxi.
Lúcia sorriu amargamente, sabendo que, se entrasse no carro, ele a insultaria e ofenderia.
Ela estava muito cansada para ouvir mais humilhações naquela noite.
Quando estava prestes a se virar, ouviu uma risada fria e ameaçadora atrás dela:
— Esqueceu do que está no contrato? Lúcia, estou esperando você