Lúcia não conseguia vomitar, já havia engolido o comprimido.
Sílvio, furioso, agarrou seu queixo, fazendo-a gemer de dor.
Seus dedos foram enfiados em sua garganta, e um nojo crescente subiu, fazendo com que, ao retirar os dedos, Sílvio visse Lúcia se inclinando sobre o vaso sanitário e vomitando sem parar.
Ela expeliu toda a comida do jantar, incluindo o pequeno comprimido que ainda não havia sido digerido.
Sílvio deu descarga no vaso, se abaixou e novamente agarrou seu queixo, forçando-a a olhar para ele:
— Lúcia, pare de se fazer de esperta! Da próxima vez que tomar remédio, lembre-se do seu pai, que está na cama!
Lúcia o encarou atordoada:
— Você está me ameaçando?
— É bom que você saiba que é uma ameaça, parece que você ainda tem alguma inteligência para entender o que as pessoas dizem. — Sílvio se abaixou e a levantou. Quando ela tentou se debater, ele disse de forma abrupta. — Não se faça de difícil, você não tem esse direito!
Ao ouvir isso, ela desistiu de se debater e se