Ela olhou ao redor. A estrada asfaltada era estreita, com largura suficiente para apenas um carro passar.
Ao lado da estrada, havia uma horta grande e ampla, envolta na escuridão densa da noite, transmitindo uma sensação de tranquilidade e desolação infinitas.
Não havia uma alma viva, muito menos um carro.
Lúcia tinha a palma da mão cheia de pequenos e finos cacos de vidro, e a dor fazia as lágrimas escorrerem dos seus olhos.
Levantar-se do chão era difícil, especialmente com um braço deslocado. Ela precisava sair dali e ir para o hospital.
Embora fosse início da primavera, a temperatura noturna ainda era gelada.
Lúcia usava um par de tênis esportivos e caminhava com dificuldade.
As solas dos tênis eram duras, e seus pés estavam dormentes, sem sensibilidade.
O que fazer agora?
Que lugar infernal era aquele...
Lúcia deu um sorriso amargo. Sílvio realmente a odiava, caso contrário, por que a deixaria em um lugar tão deserto e isolado?
Um carro preto voltou e parou em frente a ela.
Não pr