Ao sair do hospital, Sílvio continuou a seguir em frente, em direção ao carro preto estacionado na rua.
Sua postura era reta e ele vestia um belo terno preto.
No entanto, havia algo nele que dava a sensação de que ele se sentia solitário e cansado, mas ainda assim se segurava.
— Sílvio…
Ele parou em seus passos.
Ela o olhou fixamente pelas costas:
— Obrigada por me revelar a verdade hoje. E ainda mais grata por me trazer ao hospital.
Se não fosse por sua carona, ela ainda estaria presa lá.
— Eu fiz isso apenas para te atormentar ainda mais, não se iluda. — Ele bufou e continuou a andar.
Sílvio não saiu imediatamente de carro, mas ficou sentado no banco do passageiro, observando fixamente a figura de Lúcia enquanto ela atravessava a rua.
Seu olhar era complexo, algo que os outros não poderiam entender.
Pegou o ceular e ligou para Leopoldo:
— Mande alguém vigiar Lúcia.
— Sim, Presidente Sílvio.
De volta à Mansão do Baptista.
Lúcia se encolhia no canto da cama do quarto, com as luzes