Capítulo 127
A mulher diante dele, como uma joia perfeita, se revelava completamente.

Há um ano ele não a via assim, nua, na sua frente.

Ela emagrecera, mas seu corpo continuava tão sedutor quanto antes.

Sílvio sentiu a boca seca, a cabeça tonta. Sacudiu a cabeça, soltou Lúcia e se apoiou na porta.

Ele sabia que o efeito da droga estava começando.

Mas não esperava que a mulher que João lhe enviara fosse Lúcia.

Por isso, ele aceitou a situação e bebeu aquela taça de vinho.

Porque foi Lúcia quem lhe entregou a taça.

Sílvio segurou a testa. Ele não podia se deixar levar, ela era a filha do inimigo, e ele desprezava a ideia de tocá-la.

Lúcia não percebeu o estado alterado de Sílvio.

Ela se abaixou, os dedos finos pegando as roupas do chão e vestindo-se rapidamente.

Ela só queria sair dali, sair da presença de Sílvio.

A saia vinho mal estava em seu corpo, sem nem fechar o zíper.

Sílvio a levantou e a jogou sobre o ombro, caminhando em direção ao quarto da suíte.

— Sílvio, o que você está fazendo? Me sol
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