A mulher diante dele, como uma joia perfeita, se revelava completamente.
Há um ano ele não a via assim, nua, na sua frente.
Ela emagrecera, mas seu corpo continuava tão sedutor quanto antes.
Sílvio sentiu a boca seca, a cabeça tonta. Sacudiu a cabeça, soltou Lúcia e se apoiou na porta.
Ele sabia que o efeito da droga estava começando.
Mas não esperava que a mulher que João lhe enviara fosse Lúcia.
Por isso, ele aceitou a situação e bebeu aquela taça de vinho.
Porque foi Lúcia quem lhe entregou a taça.
Sílvio segurou a testa. Ele não podia se deixar levar, ela era a filha do inimigo, e ele desprezava a ideia de tocá-la.
Lúcia não percebeu o estado alterado de Sílvio.
Ela se abaixou, os dedos finos pegando as roupas do chão e vestindo-se rapidamente.
Ela só queria sair dali, sair da presença de Sílvio.
A saia vinho mal estava em seu corpo, sem nem fechar o zíper.
Sílvio a levantou e a jogou sobre o ombro, caminhando em direção ao quarto da suíte.
— Sílvio, o que você está fazendo? Me sol