Lúcia, no entanto, não deu muita importância ao comentário de Sílvio e continuou defendendo Basílio:
— Talvez ele só ache que ainda é cedo para isso. Vai que ele leva alguém para conhecer a gente e depois o relacionamento não dá certo? Seria bem embaraçoso.
— Você acha que ninguém nesse mundo é bom o suficiente para ele, não é? — Sílvio perguntou, com um sorriso sarcástico no rosto, o tom carregado de ironia.
Lúcia soltou uma risadinha, cheia de confiança:
— Claro que acho. Meu irmão é o melhor. Então, por favor, evite falar mal dele na minha frente. Senão, eu juro que te dou uma surra.
O som do celular interrompeu a conversa. Sílvio mudou de expressão instantaneamente. Ele resmungou algo sobre ir fumar um cigarro e saiu do quarto com o aparelho.
No vão da escada, ele acendeu um cigarro e atendeu a ligação. Do outro lado, uma voz feminina, doce e levemente provocadora, soou:
— Sílvio, você saiu correndo assim... Sua esposa está bem? E o bebê? Se parece mais com você ou com ela?
— Quem