Ivone levantou os olhos para Bruno e pensou que continuar aquela conversa só a faria perder tempo. Ela, a única filha do homem mais rico do mundo, precisava mesmo de alguns milhares de reais a mais ou a menos? Bruno não fazia ideia de com quem estava falando. Sem Basílio, permanecer naquele lugar não fazia o menor sentido para ela.
— Você tem razão. Estou indo embora. — Ivone respondeu com um tom leve, mas definitivo. Ela segurou a caixa com seus pertences e se virou, saindo da sala do presidente.
Bruno, preocupado, correu atrás dela:
— Iva, espera! Por que você não fala com o Sr. Basílio antes de tomar essa decisão? Ele já está a caminho!
— Ele vindo ou não, hoje eu vou embora. — Ivone apertou o botão do elevador, sua voz fria e indiferente.
— O que ele fez para você?
— Pergunte a ele. — Ivone respondeu sem sequer olhar para trás.
Quando o elevador chegou, ela entrou antes que Bruno pudesse dizer mais alguma coisa. As portas se fecharam, encerrando a conversa.
Lá fora, Ivone caminhava