- Você está se sentindo mais confortável agora? – Perguntou William, apoiado na porta, ao ver Liliane com uma expressão irritada.
Liliane respondeu com um simples “Sim.”
- Vamos, vou te levar a um lugar. – Disse William, se inclinando.
Liliane ficou confusa.
Já passava das 21h, para onde ele a levaria?
...
No norte da cidade, na encosta da montanha.
Após duas horas de viagem de carro, Liliane já estava dormindo no banco.
William estacionou o carro, olhou para a pessoa encolhida no banco do passageiro e seus olhos suavizaram.
A maneira como ela dormia não parecia tão fria e dominadora.
Observando as mechas soltas de Liliane, William estendeu a mão para ajeitá-las.
Ao tocar o rosto de Liliane, William ficou surpreso.
A sensação úmida em suas pontas de dedo era notavelmente evidente.
- Mãe... Não vá embora, eu vou te ouvir, não serei mais a amante, por favor, não vá embora... – Murmurou Liliane.
Ouvindo os murmúrios de Liliane em seu sono, o coração de William se contraiu abruptamente.
E