O tempo passava minuto a minuto, e o céu começava a clarear.
Valentina continuava segurando a mão dele, relembrando inúmeras vezes em sua mente as cenas em que ele se ergueu para protegê-la, se colocando à sua frente repetidamente.
Ela sentia claramente que algo em seu coração, que antes era tão firme, estava começando a mudar.
— Mateus... — Valentina fixou seu olhar no rosto pálido dele, sem cor.
Quando as palavras saíram de sua boca, parecia que uma decisão havia sido tomada.
Sr. Henrique e Helen entraram no quarto de hospital e ouviram Valentina murmurar algo, mas não conseguiram entender bem.
— Vali, você precisa descansar.
Valentina havia passado a noite inteira acordada, e sua exaustão era visível a olho nu. O Sr. Henrique sentia uma profunda dor ao vê-la assim.
Ele deu um sinal com os olhos para Helen, que imediatamente se aproximou.
— Vali, eu preparei o café da manhã, vamos comer algo primeiro.
Sem esperar pela recusa de Valentina, Helen a puxou pela mão.
As duas saíram do qua