Eu estava começando a gostar da forma como Sophia me puxava para dançarmos juntas. Ela tinha essa energia contagiante, cheia de ousadia, e por mais que eu tentasse manter a postura, acabava me deixando levar. Em algum momento, ela pegou duas bebidas e me ofereceu uma. Hesitei. Eu nunca bebo. Mas algo em mim queria experimentar, queria me soltar, queria curtir como ela curte. Sophia, mesmo sendo mais nova, fazia coisas que eu jamais teria coragem, e talvez fosse isso que me atraísse tanto naquela amizade. Levei o copo aos lábios e tomei um gole. O gosto forte queimou minha garganta, mas o calor que se espalhou pelo meu peito me fez relaxar. A música vibrava ao nosso redor, e eu já não sentia mais vergonha de me movimentar. Meu corpo seguia o ritmo, meus quadris rebolavam no compasso da batida, e por um momento, me permiti apenas aproveitar. Mas durou pouco. Muito pouco. Uma movimentação ao nosso redor me fez despertar. Um