A única coisa que pulsava na minha mente era acabar com tudo. A raiva queimava dentro de mim como brasas incandescentes, e cada segundo olhando para ela só alimentava esse incêndio. Ela estava ali, respirando o mesmo ar que eu, me desafiando, sem nem ao menos entender a porra da situação. O sangue fervia em minhas veias. Trancá-la no quarto comigo foi um impulso incontrolável, e naquele instante, eu não via nada além do desejo de fazê-la entender. Mas o ódio que me dominava ganhou outra dimensão quando ela teve a audácia de me desafiar. Seu olhar não era de medo, mas de cansaço… de alguém que não se importava mais com o que aconteceria. O ódio se misturou com algo que eu não queria sentir. Os músculos do meu corpo estavam rígidos quando avancei contra ela, segurando seu pescoço com força suficiente para que sentisse quem estava no controle. No entanto, antes que pudesse sequer processar o que estava acontecendo, um estalo forte atingiu meu rosto. A porra da garota me bateu. E isso… is