O barulho da chuva intensa que batia violentamente nas janelas, os acordou no meio da madrugada.
A tempestade parecia ter piorado, com trovões ecoando à distância e o vento uivando como se quisesse arrancar o pequeno apartamento do chão.
Ana abriu os olhos lentamente, piscando no escuro, tentando entender onde estava. Ao seu lado, Lucas também se mexeu, despertando com a mesma inquietação.
— Que barulho é esse? — Ana murmurou, ainda meio sonolenta, sentindo o coração acelerar com o som ameaçador da chuva.
— Parece que o mundo está desabando lá fora — Lucas respondeu, a voz rouca de sono. Ele se levantou ligeiramente, tentando enxergar algo pela janela, mas a escuridão era quase total.
A luz havia acabado minutos antes, deixando o apartamento mergulhado em uma penumbra. O som da tempestade parecia ainda mais alto, mais violento, na escuridão.
— Não vai parar tão cedo — disse Ana, suspirando. — Ótimo. Mais uma coisa pra lidar.
Ela se mexeu na cama, ainda desconfortável com o espaço aper