Ana, uma médica recém-formada de Nova York, vê sua vida virar de ponta cabeça quando em uma noite comum, conhece Lucas. Ele, por sua vez, já observava Ana há algum tempo, veio para Nova York em busca de um recomeço. Preso ao seu passado sombrio, e uma doença em que ele precisa de acompanhamento médico, Lucas arrisca tudo: “Ana, você é a única pessoa em que posso confiar, case-se comigo!“ — Ela reluta, não quer misturar sua vida pessoal com sua profissão. “Eu não posso! Tenho meus princípios, sinto muito.“ “Os seus princípios também reagem como seu corpo, doutora Steele? Porque o que eu sinto é que estremece quando está perto de mim” — ela perde o total controle de si mesma. “O meu corpo reage aos meus comandos, senhor... Beck, mas como tenho um coração bom, vou reconsiderar” O problema é que ela não conhece os segredos dele, e se vê entrelaçada em uma trama onde amor e perigo caminham lado a lado. Ana está disposta a salvar Lucas, mas será que ela conseguirá se salvar de Lucas? Essa seria mais uma história de amor em Nova York, ou não…
Ler maisEra uma vez, no Hospital Geral de Nova York. - corta, corta, vamos começar novamente, sem muito clichê. - sorriu o narrador.
Ana, recém formada em medicina, após anos de estudos, noites em claro e dedicação incansável, finalmente tinha alcançado seu objetivo: ser aceita na residência do Hospital Geral de Nova York, o lugar onde ela sempre quis chegar, e que agora, se tornava realidade.
Ela saiu da universidade com um sorriso que parecia aquecer o dia gelado. A notícia correu rapidamente entre suas amigas, e não demorou muito para que um grupo de mensagens fosse criado, combinando a comemoração.
Naquela noite, Ana e suas três melhores amigas, Elen, Gabriele e Renata, chegaram ao bar mais movimentado da cidade. O lugar estava cheio de gente bonita, música boa, e luzes piscando, elas encontraram uma mesa perto do bar e logo brindaram à nova fase.
As bebidas começaram a circular, e as risadas ecoavam pelo ambiente. Enquanto suas amigas dançavam e se divertiam, Ana decidiu pedir outra bebida no bar. Foi quando ela o viu: alto, com um sorriso lindo, um olhar marcante, e um perfume que parecia penetrar a sua alma, cheio de mistérios. Ele estava encostado no balcão, segurando um copo de whisky com uma elegância despreocupada.
— Parabéns pela residência — ele disse, surpreendendo-a. – Posso pagar um drink para a médica mais bonita deste bar?
— Como você sabe? — ela perguntou, curiosa.
— Ouvi suas amigas falando — ele respondeu com um sorriso. — Eu sou bom em captar detalhes.
– Ana riu, respondendo: – Só se você prometer brindar comigo.
– Claro, doutora. – Parabéns novamente! — disse o rapaz, seu olhar fixo no dela, como se quisesse saber cada detalhe daquela conquista.
– Eu não consigo acreditar que acabei aqui. Esse bar é mesmo incrível! - Ana falou, muito animada.
– Sim, eu também adoro este lugar. À música, as pessoas... tudo contribui para esse clima único.
Ana concordou. – E você tem alguma história interessante sobre esse bar?
– Ah, tenho algumas. Mas acho que o mais especial é quando conhecemos pessoas que tornam a noite inesquecível, como agora. – Disse ele, olhando em seus olhos fixamente.
Ana sorrindo, respondeu: – Sabe, você tem um cheiro bom. É uma mistura de colônia barata e algo a mais... tão encantador, tão …masculino.
Ele deu uma bela gargalhada alta – Obrigado. Gosto do seu perfume também. É doce, e enjoativo, eu diria.
A conversa continuou, cheia de risadas e trocas de olhares significativos. Ambos sentiam uma atração quente.
– O tempo voa quando estamos nos divertindo, não é? – Ana suspirou.
– Sim, nem percebi que já é tão tarde. Quer saber? Que tal um último brinde antes de irmos embora?
– Ótima ideia. – Ana respondeu saltitante.
Depois de vários drinks, ele a puxou para mais perto de seus lábios, que finalmente se encontraram em um beijo, cheio de desejo.
– Vamos sair daqui? – suspirou baixinho no ouvido de Ana.
Com um sorriso malicioso, Ana respondeu: – Sim, vamos.
Ana e o rapaz deixaram o bar, ainda rindo e tropeçando um pouco. A noite estava fria, mas a excitação que sentiam, aquecia o ar ao redor. As luzes da cidade brilhavam enquanto caminhavam juntos até o carro dele, estacionado em frente ao bar.
O carro era um modelo antigo, mas bem conservado. Ele abriu a porta para Ana, que entrou rindo, ainda tentando recuperar o fôlego.
Dentro do carro, o ambiente se tornou íntimo rapidamente. Ele entrou e fechou a porta, criando um pequeno mundo só para os dois. As janelas logo começaram a embaçar devido à diferença de temperatura e à intensidade do momento.
– Você está bem? – ele perguntou.
– Estou ótima. E você?
– Nunca estive melhor.
Ele se aproxima de Ana devagar. Está seguro de si mesmo, muito sexy. O coração de Ana b**e depressa, um desejo quente e intenso a invade.
‘’Ai, ele é tão sexy…’’ – pensa Ana.
— Vou tirar a sua jaqueta. — ele diz em voz baixa, e, suavemente, desliza a jaqueta pelos ombros, e a coloca no banco de trás do carro.
— Tem ideia do quanto eu te desejo? — ele sussurra.
A respiração de Ana fica presa. Ele chega perto e suavemente passa os dedos no rosto de Ana.
— Tem ideia do que eu vou fazer com você? — acrescenta, acariciando seu queixo.
O rádio do carro estava ligado, tocando uma música suave. A cada toque, a cada sussurro a química entre eles se tornava mais forte.
Ele se Inclina e a beija. Começa a desabotoar a blusa de oncinha que Ana vestia, beijando ligeiramente o seu queixo e o canto da boca. Tira a blusa, muito devagar e a deixa cair no chão do carro. Se afasta um pouco e a observa.
‘’Ufa, estou vestindo o meu sutiã rosa pink, rendado, que fica estupidamente muito bem em mim. Graças a Deus.’’ – pensava Ana.
— Ah, mocinha, mocinha... – ele respira. – Você tem uma pele linda, branquinha e macia. Eu quero beijar centímetro por centímetro.
‘’Oh, meu Deus…’’ – pensamento de Ana.
Ele abre o porta luvas do carro e saca uma caixa de camisinhas. As roupas foram desajustadas, mas não totalmente removidas devido ao espaço limitado. Os toques tornaram-se mais urgentes, e o carro balançava suavemente enquanto eles se entregavam.
– Ah, – Ana geme, lambendo os lábios.
Ele segura as mãos de Ana, e, sem tirar os olhos dela nem por um segundo, inclina o banco do carro para trás, a deixando quase deitada, e passa o nariz onde se unem suas coxas.
Ela o sente... Lá. — ele murmura e fecha os olhos, com uma expressão de prazer, e Ana praticamente tem uma convulsão.
— É muito linda, mocinha.
‘’Merda. Suas palavras... Ele é tão sedutor. Me deixa sem ar.’’ – pensou Ana.
— Me mostra como você se toca.
– O que? – Ana franze a testa, com um olhar de desentendida.
— Não tenha vergonha, me mostra, — ele sussurra.
Ana balança a cabeça — Não entendo o que quer dizer — responde, tão cheia de desejo, que mal a reconhece.
— Como você se da prazer? Quero ver.
Ana começa a mostrar como ela faz. Ele chupa gentilmente um mamilo, desliza uma mão ao outro, e com o polegar rodeia muito devagar o outro mamilo.
– Ah, – Ana geme.
— Agora eu vou colocar em você... — ele sussurra e a penetra lentamente.
— Aaai! — Ana grita.
— Goze para mim, — ele sussurra sem fôlego e Ana se deixa gozar assim que ele diz, ele também goza, geme bem alto. Depois de segundos, os suspiros e gemidos diminuem, dando lugar a uma respiração ofegante e satisfeita. Eles permaneceram abraçados, sentindo o calor um do outro, enquanto o mundo lá fora lentamente voltava a existir.
– Acho que preciso ir para casa. – disse Ana.
– Eu te levo. Só me diga onde.
Ana deu o endereço próximo de sua casa, pois não o conhecia. Ele ligou o carro, e dirigiu. O trajeto foi silencioso, com ambos absorvendo o que tinha acontecido.
Quando chegaram ao destino, ele parou o carro e olhou para ela, um sorriso em seus lábios.
– Essa noite foi... inesquecível. Eu sabia que seria.
– Sim, foi mesmo. Obrigada. – Respondeu Ana, que se inclinou, deu um último beijo nele e saiu do carro, sentindo o ar fresco da madrugada em seu rosto.
Enquanto caminhava em direção à sua casa, ela sabia que aquela noite seria um marco, um momento que jamais esqueceria, carregado de promessas e novas possibilidades.
[...]
Um apartamento simples em uma tarde fria. Um jovem de aparência casual, está sentado em sua mesa, trabalhando em um computador. O telefone toca. O jovem desliga a música e atende o telefone.
– Alô?
Voz do Outro Lado: Olá, posso falar com Lucas, por favor?
– É ele mesmo. É da agência de correios?
Voz do Outro Lado: – Sim. Como sabe? Estou ligando para informá-lo que você foi selecionado para a vaga de carteiro.
Lucas com um tom enigmático e um sorriso misterioso, olha pela janela, pensa por um momento e responde:
– Sim, eu aceito a vaga de carteiro.
Desliga o telefone e murmura para si mesmo, ‘’O que o futuro me reserva agora?’’.
Lucas segurava a pequena caixa nas mãos, seu coração batendo acelerado. O que poderia estar ali? Seus olhos, curiosos, encontraram os de Ana, que sorria suavemente, cheia de expectativa. Quando ele abriu a caixa e viu o pequeno sapatinho de bebê branco, suas mãos tremeram. O bilhete dobrado ao lado capturou sua atenção, e ele cuidadosamente o abriu. As palavras, escritas com a delicadeza de Ana, trouxeram uma onda de emoções intensas. “Papai, dentro da mamãe agora batem dois corações apaixonados por você.” Lucas ficou parado por um instante, como se o tempo tivesse congelado ao seu redor. O mundo ficou em silêncio. Ele leu aquelas palavras uma, duas vezes, tentando processar o significado completo. Seus olhos, que antes brilhavam com a surpresa, agora estavam arregalados. Ele levantou o olhar para Ana, seu rosto banhado em lágrimas de felicidade, como se mal pudesse acreditar no que estava acontecendo. — Você está... — ele gaguejou, engolindo em seco — você está grávida? Ana so
Onze meses se passaram desde aquele dia trágico em que Lucas e Ana enfrentaram a tempestade da morte de Nicolas. A vida tinha seguido seu curso, e ambos haviam encontrado uma nova normalidade.Ana estava radiante em seu papel como chefe da cirurgia geral no Hospital Geral de Nova York, e, com determinação, também se dedicou a reconstruir a relação com Márcia, que, após meses de tratamento, finalmente se sentia pronta para voltar ao trabalho como enfermeira.No dia da volta de Márcia, Ana chegou mais cedo ao hospital, animada e nervosa. Elas tinham se falado frequentemente, mas agora era a primeira vez que se encontrariam pessoalmente desde o funeral de Nicolas e a visita de Ana e Lucas na clínica onde Márcia estava recebendo tratamento psicológico.Ana observou o hospital em que havia dedicado tanto esforço, o ambiente pulsando com a energia de vidas sendo salvas. O cheiro de desinfetante misturado com o aroma de café fresco lembrava a ela a importância de seu trabalho e como cada dia
[..]Após a intensa conversa e o velório de Nicolas, Lucas estava envolta de um misto de emoções. O clima na casa da família era pesado, mas a presença de Ana ao seu lado lhe trazia um conforto inesperado. Ele sabia que o evento seria complicado, mas a família estava unida, e isso oferecia a ele um apoio crucial nesse momento de dor.O velório ocorreu na Itália, onde moravam, em uma capela simples, mas elegantemente decorada, refletindo um último tributo ao irmão de Lucas. A luz suave das velas iluminava o local, enquanto amigos próximos e parentes chegavam para prestar seus sentimentos. Lucas se esforçou para manter a compostura, mas a tristeza era palpável.Ana estava ao seu lado o tempo todo, oferecendo seu apoio silencioso, segurando sua mão e sussurrando palavras de encorajamento. Foi aí que Lucas começou a ser apresentado aos membros da família, e, ele sentiu que precisava contar a verdade sobre seu relacionamento com Ana.— Esta é Ana, minha esposa — Lucas disse com um brilh
Após a conversa intensa entre Lucas e Ana, o dia passou mais tranquilo. Eles sabiam que as coisas estavam longe de se resolverem, mas, pela primeira vez em muito tempo, Lucas sentia um alívio, uma esperança. Agora que Ana sabia de tudo e havia escolhido ficar ao seu lado, ele se sentia fortalecido.No entanto, Nicolas ainda estava lá fora, solto. Sua fuga da delegacia havia causado grande preocupação a Lucas. Ele sabia que, enquanto o irmão estivesse à solta, sua vida, e a de Ana, estariam em perigo.Era feriado, e Ana e Lucas decidiram passar o dia juntos em casa, aproveitando o tempo frio. Eles haviam dispensado Betty, a empregada, para curtirem a tranquilidade e a intimidade sem interrupções. A lareira estava acesa, e o cheiro de café quente misturado ao ambiente aconchegante criava uma sensação de conforto perfeito.Ana estava deitada no sofá, enrolada em uma manta, observando Lucas preparar algo na cozinha. O clima era relaxado, sem a pressão habitual do hospital ou das complicaç
— Ana... preciso te contar tudo. Sobre mim, sobre minha família, sobre o que realmente faço. Não posso mais manter segredos — Lucas disse, sua voz calma, mas carregada de emoção.Ana olhou para ele, seus olhos encontrando os dele com uma mistura de curiosidade e apreensão. Ela se sentou ao lado dele na cama, pegando a mão de Lucas entre as suas, um gesto que lhe dava confiança para continuar. Ana sempre esperou por esse momento, ansiosamente.— Eu sei que você já percebeu que minha vida é complicada, mas agora é hora de você entender por completo. Meu irmão, Nicolas... Ele sempre foi uma parte grande do meu passado, mas também é um perigo no meu presente. Nós crescemos em uma família rica na Itália. Meus pais tinham um império financeiro, e Nicolas sempre foi o mais ambicioso. Ele queria tudo, sempre buscando mais poder, mais controle. Eu, por outro lado, nunca quis isso. Eu queria uma vida tranquila, uma vida longe daquela obsessão que ele tinha.Lucas fez uma pausa, como se estivess
Na manhã seguinte, enquanto Ana ainda dormia profundamente, Lucas acordou cedo. Ele se levantou sem fazer barulho, caminhando até o escritório, um cômodo que raramente mencionava para Ana. O espaço era organizado, mas carregava um ar pesado de mistério, com pilhas de documentos e pastas cuidadosamente dispostas ao lado de um laptop aberto. As janelas no computador exibiam gráficos complexos, movimentações financeiras e dados criptografados. Havia algo nele que Ana ainda não conhecia por completo.Lucas se sentou, fechou a porta silenciosamente e fixou o olhar na tela, como fazia todos os dias antes de encarar o mundo lá fora. Ele estava imerso em seu trabalho: rastrear dados sigilosos de grandes corporações e pessoas influentes, analisando padrões e movimentações em busca de atividades ilegais. Esse trabalho envolvia uma rede secreta de analistas, uma operação que ficava nas sombras, longe do radar comum. Seu dever era identificar crimes cibernéticos, movimentações financeiras ilícita
Último capítulo