Duas lágrimas escorreram pelo rosto da Cecília, ela me olhava cheia de rancor:
— É tudo culpa sua, Juliana, tudo culpa sua!
— Se não fosse você, o Guilherme nunca teria me abandonado! Por que tinha que me roubar ele? Por quê?
Eu já estava sem palavras:
— Ah, por favor, quem é que quer disputar com você?
— Esse lixo do Guilherme só você mesmo pra achar que vale a pena. Faz de conta que eu tô implorando, leve ele com você e some da minha vida, tá bom?
Mas justo nesse momento o Guilherme apareceu.
Devia ter ouvido os boatos e correu até ali.
— Juliana, Juliana! — Ele tentava se aproximar a todo o custo. — Me escuta, por favor, eu não tenho mais nada com essa mulher!
Cecília, rangendo os dentes, gritou em meio ao choro:
— Guilherme, por que me trata assim? Eu tô grávida do seu filho!
— É o seu próprio sangue, você vai abandonar ele?
Por um instante, todos ficaram chocados. Eu não contive o riso frio:
— Não era você que dizia que não tinha acontecido nada? Esse filho caiu do céu, foi?
Mas o