Naquele instante, todos os olhares se voltaram para nós. Hugo estava ao meu lado, com seus um metro e noventa de altura, olhando em volta com uma pressão sufocante.
— Tá tudo bem? — Ele me puxou para os braços, perguntando em voz baixa. — Ele não te fez nada?
— Não. — Balancei a cabeça.
Ele me protegeu atrás de si e, encarando Guilherme com frieza, disse:
— Sr. Guilherme, o vestido de noiva da minha noiva é assunto nosso.
— Você é só um de fora, não devia se meter tanto.
— Como assim eu sou de fora? — A expressão de Guilherme escureceu de repente. — Juliana, o que ele quis dizer?
Hugo fechou o rosto, levantando a mão para barrá-lo.
Ele já era naturalmente imponente e de pulso firme, em toda a cidade ninguém ousava enfrentá-lo.
Agora, nesse estado, assustava ainda mais, a ponto de deixar os outros sem coragem de respirar alto.
Mas Guilherme não era de se intimidar, e continuou atrás de mim sem parar:
— Juliana, fala a verdade pra mim, você não tá aprontando de novo, né?
— Tá se achand