CAPÍTULO 4
Naquele instante, todos os olhares se voltaram para nós. Hugo estava ao meu lado, com seus um metro e noventa de altura, olhando em volta com uma pressão sufocante.

— Tá tudo bem? — Ele me puxou para os braços, perguntando em voz baixa. — Ele não te fez nada?

— Não. — Balancei a cabeça.

Ele me protegeu atrás de si e, encarando Guilherme com frieza, disse:

— Sr. Guilherme, o vestido de noiva da minha noiva é assunto nosso.

— Você é só um de fora, não devia se meter tanto.

— Como assim eu sou de fora? — A expressão de Guilherme escureceu de repente. — Juliana, o que ele quis dizer?

Hugo fechou o rosto, levantando a mão para barrá-lo.

Ele já era naturalmente imponente e de pulso firme, em toda a cidade ninguém ousava enfrentá-lo.

Agora, nesse estado, assustava ainda mais, a ponto de deixar os outros sem coragem de respirar alto.

Mas Guilherme não era de se intimidar, e continuou atrás de mim sem parar:

— Juliana, fala a verdade pra mim, você não tá aprontando de novo, né?

— Tá se achand
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