Eulália estava prestes a explodir de raiva com Raul.
Ela nunca tinha visto um homem tão sem vergonha!
- Saia do caminho, senão vou chamar alguém.
Raul não só não se afastou, como também fechou a porta.
- Pode chamar, não me importo.
Eulália estava tão furiosa que sua respiração ficou pesada e seus olhos estavam cheios de raiva.
Os olhos de Raul, que antes estavam focados em seus lábios, agora começaram a descer.
Quando ela percebeu para onde ele estava olhando, Eulália desejou poder o chutar até a morte.
- Seu idiota, o que você quer afinal?
Raul não queria provocar ainda mais a mulher, para não acabar bloqueado novamente.
Finalmente, ele a soltou.
- Não seja tão medrosa, ainda não perdi totalmente a cabeça para fazer algo aqui.
Eulália abriu a porta, querendo apenas que ele saísse.
Mas Raul puxou uma cadeira e se sentou:
- Não fique brava, você pode me irritar, então por que eu não posso te irritar também?
Eulália achou que o homem era insano:
- Quando eu te irritei?
Raul olhou friam