Handall
Tanto trabalho. Enviei Max e seus homens em uma patrulha pela floresta do Norte em busca de Eron, só para o rapaz aparecer em Cindra dias depois.
— Está fazendo piada com a minha cara? — inquire Max, ardendo em raiva e eu tenho que rir de sua indignação.
— Não... Por todos os deuses extintos, não estou brincando — respondo ainda rindo. Como o mundo pode nos fazer de trouxas quando quer é algo a se considerar. — Mas deve concordar com a ironia do destino. Eron está trabalhando neste momento no meu canteiro de obras.
Max desaba da cadeira à minha frente, a meia luz da sala é o suficiente para ver a expressão de espanto do homem.
— Então vamos envenenar a sua água — sugere. — Talvez uma briga forjada entre os trabalhadores e uma morte acidental.
Ergo a mão para Max e ele para de falar.
— Não. Deixe o garoto comigo agora. Teve sua chance de matá-lo, agora que ele está bem debaixo do meu nariz, quero tentar outra coisa.
— Handall, você disse a mesma coisa com a feiticeira mirim e e