Aisha Fury
A confusão acabou me afastando de Eron, mas continuei lutando. A espada na minha mão subia e descia, cortando os inimigos que se aproximavam. Os músculos gritavam com o cansaço, a força, e o sangue agitando em minhas veias em cada movimento da espada, cada passo, cada grito de dor.
A magia de um bruxo me paralisa e desespero toma conta de mim. Respiro fundo, arfando, meus olhos afiados observando-o se aproximar.
— Vem gracinha, você é mais útil com a gente — fala um bruxo de olhos brancos e dentes podres.
Asco sobe por meu estômago, mas rosno para ele.
— É melhor me lagar, seu verme! — Ameaço, mas ele ri da minha reação.
— Ou você vai fazer o quê, gracinha? — Ele segura minha face com seus dedos imundos e aproxima sua face com bafo nojento.
— Larga a garota — alguém ordena, mas em vez de sentir alívio pela ordem, meu estômago se aperta. É o mesmo homem que tentou me capturar no meio da rua. — Deixa ela comigo.
O homem dá de ombros e se afasta, mas continuo imobilizada pela