Terra de Luna
Tory
A noite estava mais agitada que de costume. A taverna recebeu muitos homens que nunca havia visto antes, alguns são humanos e outros são bruxos. O que esse monte de gente nova pode significar além de mais trabalho, não faço ideia. Mas se tem bruxos no meio, posso adiantar que não é nada de bom.
— Vem cá, gostosa! — um homem velho com aspecto nojento me chama. Não posso fazer nada além de colocar um lindo sorriso no rosto e me aproximar, toda insinuante. Aliás, sou um mera prostituta.
— O que o cavalheiro vai querer esta noite? — inquiro, desejando que seja apenas umas boas canecas de cerveja.
— Você, docinho! — ele fala e suas mãos nojentas apertam minhas nádegas.
Sorrio como se estivesse satisfeita e aponto para o balcão, onde o meu chefe se encontra.
— O senhor deve falar primeiro com o meu chefe — comento, fazendo biquinho. Como se me desagradasse toda essa burocracia.
Na verdade isso me salva às vezes, principalmente quando são esses velhos babões. Uma outra gar