Beto
“Eu sinto muito”...
Suas palavras ficam martelando em minha mente, olho para o envelope e um nó se forma em minha garganta, coloco mais um pouco de uísque em meu copo e viro de uma vez, sinto o álcool queimar em minha garganta.
— É, Beto... você não queria respostas, pois elas estão na sua frente. — Pego o abridor de cartas, não quero correr o risco de danificar algum papel importante.
Abro o envelope e vou tirando tudo, cópias de contas telefônicas, notas de restaurantes, passagem de avião e até mesmo um contrato de locação de um apart no centro da cidade, começo a ler o contrato e um nome me chama atenção... Não pode ser! Como fui idiota de não ter percebido nada, tudo aconteceu debaixo do meu nariz...
Não quero acreditar no que meus olhos leem, pe