Kira tinha deixado a casa de Noah naquela manhã com o coração dividido. Passar a noite nos braços dele sempre era mágico, mas os sentimentos que carregava começavam a se transformar em algo maior, mais profundo. Agora, sentada na sala de aula, esperando Olivia, ela não conseguia evitar a lembrança de suas próprias palavras na noite anterior. Tinha o chamado de “meu amor”.
“Por Deus, o que eu fiz? Será que ele achou estranho? Será que vai se afastar? Eu preciso me controlar. Não posso ser assim tão vulnerável.” A loira tentou se convencer de que precisava agir como uma mulher madura, alguém que não demonstrasse tanto, que não fosse tão emocional. Mas como ser indiferente quando Noah a fazia sentir como se fosse única no mundo?