Olivia acordou cedo e parecia elétrica. Andava de um lado para o outro, ajeitando os cabelos e murmurando coisas baixas. Noah observava tudo do seu lugar à mesa de jantar, com o tablet em mãos, monitorando os números da bolsa da Coreia. Mas, na verdade, seus olhos estavam mais atentos aos movimentos da filha do que às ações que subiam e desciam.
Será que foi alguma coisa com o “namoradinho”?
Ele tentou esconder a careta de desgosto ao pensar nisso, mas sem sucesso. Olivia percebeu, respirou fundo e falou:
— Pai, preciso falar com você. É algo… do seu interesse.
Noah levantou o olhar, franzindo o cenho enquanto os óculos escorregavam levemente no rosto.
— É sério, pai. Por favor.
Ele suspirou, tirou os óculos e os deixou ao lado do tablet. Sua expressão mudou, ficando séria.
— Sou todo ouvidos.
Olivia abriu a boca, mas Noah arregalou os olhos em um súbito pavor, como se um alarme tivesse disparado em sua mente. Não, não… isso não!
Sua imaginação foi direto para o pior cenário. Ele segu