Poucos dias depois, tive alta do hospital.
Bruno foi inflexível sobre ser o único a me pegar no hospital e se recusou a me deixar andar até o carro. Além de que insistiu para eu ir repousar em sua casa, Mamãe não só concordou como vai junto comigo.A essa altura deve está me esperando por lá...Em vez de me deixar andar, ele me empurrou pelos corredores numa cadeira de rodas até a saída do hospital, ele tinha sido super protetor nos últimos dias, ainda mais do que o normal.Mesmo assim, toda vez que ele mexia em meus pés que ficavam frios ou uma enfermeira não arrumava meus travesseiros, eu sentia aquelas três pequenas palavras borbulhando à superfície.Eu não conseguia me lembrar muito sobre a noite em que fui sequestrada, mas eu tinha certeza de uma coisa, Bruno tinha vindo.Ele me salvou de Rafael, foi a coisa mais corajosa e altruísta que alguém já fez por mim. Embora Bruno não tenha dito isso, eu sabia que ele sentia por mim o mesmo que eu sentia por ele