Patrícia Brandão é uma jovem de 22 anos muito inteligente e focada, vive na correria dividindo seu tempo entre trabalho e faculdade. Bruno Ricci é um bilionário arrogante que só leva a sério o trabalho, com seus 32 anos nunca namorou sério na vida e nem pretende começar. Os dois se conhecem no trabalho, sendo chefe dela, a atração é inegável. Os opostos se atraem, mas conseguem ficar juntos? - Ela sonha em casar e ter uma família - Ele se recusa largar a vida de solteiro e só pensa em diversão.
Leer másO despertador toca ao lado da cama anunciando que inicia mais um dia, mas esse é diferente, minha estreia em um novo trabalho. Estou ansiosa pela possibilidade de atuação na minha área de trabalho.
Graças a minha amiga Beatriz consegui um estágio remunerado em uma grande empresa na qual o "ficante" dela é diretor do setor de RH. Claro que não foi apenas esse o motivo de ter ganho essa oportunidade, afinal eles são muito rígidos com as contratações da empresa digamos que Beatriz falou sobre mim, ele verificou e gostou do meu desenvolvimento. Se eu me sair bem nesses meses de estágio, ganho uma vaga definitiva na empresa, mal posso esperar. Trata-se de uma grande empresa de empreendedorismo chamada Invertcorp, inicialmente seu foco era ações e bolsa de valores com o tempo a empresa optou por ramificações que se expandem entre uma rede de hotelaria, clínicas médicas e shoppings, um prato cheio para alguém que pretende seguir por essa área. Agora deixe-me falar um pouco sobre mim, meu nome é Patrícia Brandão, tenho 22 anos, sou estudante de direito administrativo, ganhei uma bolsa de estudos na melhor faculdade do país, uma grande conquista. Em parte minha motivação para escolha desse curso se chama Marly, minha mãe, pretendo realizar seu sonho em ter uma loja de cosméticos e produtos estéticos. Como uma formação na área de administração será mais fácil. Antes do meu novo emprego, trabalhei em diversas áreas como empregada doméstica, atendente de loja e supermercado, vendedora de doces e babá. Nunca tive medo de me esforçar, faço para ajudar minha mãe nas contas de casa. Somos só eu e ela, meu pai abandonou a gente sem um real no bolso para ir morar com sua outra família, então só tenho irmãos por parte dele, mas não conheço nenhum dos meus três irmãos mais novos. Nunca tive um namorado, também não tenho tempo e nunca me interessei por alguém, sempre achei os homens sem graça, exceto pelo meu novo chefe, sei pouco sobre ele, Bruno Ricci, apenas que é um homem exigente, implacável, não tolera erros e é extremamente lindo. Bem, provavelmente eu não deveria olhar esse detalhe, mas é inevitável, o homem é perfeito em todos os sentidos, mas só o conheço por foto e ele é maravilhoso em toda sua glória. Afasto os pensamentos intrusivos em relação ao meu "chefe" indo direto para o banho, ainda está cedo são 6:30 e preciso chegar às 9:00, mas quero me arrumar com calma e se caso haja algum imprevisto, tenha tempo pra resolver. Tento me arrumar da maneira mais apresentável possível, coloco uma calça pantalona social, um blazer ambos cor creme e uma regata de cor preta por baixo, chamo um Uber e vou de encontro ao meu destino. Enquanto ainda estava sentada no banco de trás, começo a relembrar minha trajetória até aqui, meu atual emprego de babá não era ruim, eu adorava as crianças. O que não me agradava era o meu chefe, Rafael, muitas vezes ele era inapropriado em relação a mim. Sempre demonstrou más intenções, me olhando com luxúria e desejo. O jeito como se aproximava sempre que estávamos sozinhos, aqueles toques sutis, porém invasivos, que me deixavam desconfortável e insegura. Meu corpo começa a tremer ao se lembrar disso. 30 minutos depois chego ao edifício da Invertcorp, fico impressionada com a construção, simplesmente um lugar que exala sofisticação e elegância. Chego na empresa por volta das 8:40, já está lotada com pessoas andando de um lado a outro apressadas completamente alheias às pessoas à sua volta. Atravesso o roll de entrada indo em direção a recepção, a senhora que aparenta ter por volta de 50 anos abre um sorriso gentil assim que fico próxima. - Bom dia! - A senhora de nome Ana, pelo que vi no crachá, me cumprimenta de forma doce. - Bom dia! - Minha voz sai tensa, mais do que gostaria. - Em que posso ajudá-la? - Meu nome é Patrícia Brandão e tenho um horário marcado com o senhor Carlos Saldanha. - Deixe-me ver... - Ela fala voltando seu olhar para o computador - Ah sim, realmente, seu horário é às 9:00, o senhor Saldanha ainda não chegou, mas vou te encaminhar para o andar dele e você pode aguardar por lá, vou fazer sua ficha e liberar sua entrada. - Ok, obrigada! - Agradeço com um sorriso. Mais alguns minutos sou liberada para subir, pego o elevador apertando o botão de trigésimo quarto andar, o último. Fico maravilhada com a bela vista da pra ver a cidade inteira daqui de cima.** Patrícia**Olhei para o meu marido com olhos arregalados de surpresa, com minha mente cambaleando.Ele realmente acabou de dizer ISSO? Ele realmente estava me pedindo outro filho? Ou será que imaginei ouvir coisas?- Bem, essa não era a conversa em cima da cama que eu estava esperando - eu admiti de forma sugestiva.- Mas não deixa de ser uma ótima ideia de qualquer forma - ele se defendeu com um sorriso presunçoso- Realmente não é - concordei - Seria algo incrível- Você quer ter outro bebê?! - Ele perguntou novamente Bruno sorriu aquele sorriso de garoto da escola que sempre me pegava. Aquele sorriso sacana que sempre arrancava o melhor de mim.Ou melhor, tudo de mim.Ele sabia como me conquistar, sem muito esforço. Ele me ganhava com um simples sorriso ou uma piscada.Sorri de volta para ele, imaginando as possibilidades.- Acho que seria incrível. - disse por fim- Perfeito, que tal começar a praticar agora mesmo? - ele p
** BRUNO ** - Então o que fazemos agora? - Patrícia perguntou quando estacionamos o carro na garagem. Eu sabia que ela se encontraria com Julie no dia seguinte, mas hoje sua agenda estava aberta e eu queria muito aproveitar isso com ela. Como estava a minha também, naturalmente. E eu tive a ideia perfeita de como preencher nosso tempo. Nada melhor do que passarmos juntos e agarrados. - E se voltarmos para a cama e fingirmos que é domingo? - Eu propus. - Sério? - Ela me encarou. - Isso não é do seu fetio. Quem é você e o que você fez com Bruno Ricci? Eu ri, ela bem que estava certa mesmo. - É o novo eu, querida. - Bem, eu posso me acostumar com isso. Só desta vez… - Decisão sabia - falei - Pode apostar - Patrícia me respondeu com aquele lindo sorriso que ilumina os meus dias, desde a primeira vez que a vi. Porque eu estava com um humor cavalheiresco, abri a porta do carro para ela, segurando sua mão enquanto entramos na
** PATRÍCIA**“Um mês depois…”Meus olhos se abriram e eu estiquei meus braços para cima, apreciando a sensação de lençóis de seda contra minha pele.Bruno estava dormindo ao meu lado. Eu esfreguei suas costas e ele soltou um gemido satisfeito.A luz do sol entrava pelas janelas era a manhã perfeita de domingo. Esfreguei o sono dos meus olhos, então congelei.Espere um minuto... ontem foi domingo.Corri para pegar meu telefone na mesa de cabeceira, quando eu cliquei na tela, meu coração parou.ESTAMOS MUITO ATRASADOS!Não era uma manhã qualquer de segunda-feira. Era o primeiro dia de aula das crianças! Já eram 8 da manhã, e eles precisavam estar lá às 8:30. Eu me joguei para fora da cama.- Bruno Alerta vermelho! Acorde! Estamos atrasados!Ele se mexeu, confuso, enquanto eu corria pela sala, arrancando meu pijama e colocando algumas roupas. Havia muito o que fazer.Comecei a fazer uma lista em minha mente. Pegue o cachorrinho... acord
Com isso, havia acabado. Um rugido de perguntas se lançou em minha direção, mas eu não ia respondê-las. Conduzo minha família pelos degraus onde Mauro estava esperando. - Isso foi incrível - Patrícia disse, sem fôlego. - Mas o que vai acontecer!? - Não se preocupe. Eu tenho um plano - eu disse a ela. Ao passarmos pelo saguão, tirei meu telefone do bolso, abri o aplicativo de memorando de voz e comecei a gravar. O saguão ainda estava cheio de atividade, embora a equipe do hotel estivesse fazendo o possível para manter a mídia fora. Mauro guiou-nos pelo caminho até o elevador e todos nós nos esprememos. As portas se fecharam e, finalmente, tudo ficou quieto. - Ótimo discurso, filho - Marly disse, batendo no meu ombro.- Obrigado, Marly.Priscila estava correndo em círculos no pequeno espaço, empolgada com a energia da multidão. Quando chegamos ao nosso andar, encorajei Roger, Mauro e as crianças a entrarem. Patrícia e eu nos juntaríamos a ele
- Obrigado a todos por estarem aqui hoje - comecei, examinando a multidão - E obrigado por me dar o tempo que precisei para fazer este anúncio.Havia quase cem repórteres lá, com gravadores e câmeras de vídeo apontadas para mim. Eu vi Carlos também, e duas figuras conspícuas em casacos e chapéus que eu sabia serem os Bragas. Bom. Fiquei feliz por terem aceitado meu convite de última hora. Eu queria que eles ouvissem isso. - Estas últimas semanas foram intensas para mim e minha família. Desde que chegamos aqui, experimentamos altos maravilhosos e baixos inquietantes. - Viemos de férias e para celebrar o patrocínio do SecureVault ao Grandes revelações. Alguns aplausos subiram da multidão. - Mas fui pego em um negócio sob pressão que foi nada menos que um escândalo. Murmúrios se ergueram, e eu vi os casacos começarem a se contorcer. - Então, meu parceiro Carlos e eu decidimos vender o SecureVault para os gêmeos Braga, uma das mais antiga
** PATRÍCIA **Terminamos a rodada de cartas, e então Priscila e Breno começaram a brincar com os bichos de pelúcia que Bruno comprou para eles durante nossa viagem de compras.- Mamãe, podemos pegar um cachorrinho? - Breno me perguntou.- Eu poderia aprender a ter responsabilidade cuidando dele.- Eu também! - Priscila entrou. Nenhum deles estava olhando para cima. Eles estavam absortos em brincar com seus brinquedos, tocando docemente seus narizes. Olhei para Bruno, ele também os observava brincar. Era muito adorável. Imaginei como seria fofo com um cachorro de verdade e Breno estava certo, isso os ajudaria a aprender sobre responsabilidade… - Mamãe e papai vão falar sobre isso, ok? - Eu respondi. Essa parecia ser uma resposta boa o suficiente para as crianças. - Mamãe, quando começamos a escola? - Breno perguntou, levantando os olhos do jogo. - Em um mês - eu disse a ele. - Você está animado? - Sim - ele respondeu, subindo
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