Patrícia se assustou novamente com as palavras dele.
— Filipe, não insista desse jeito... O amor precisa de respeito mútuo. Você não vai me dar nem o respeito mais básico?
Será que ele realmente precisava forçá-la a algo que ela não queria?
— Respeito? — O olhar de Filipe revelou uma ponta de tristeza. — Eu não te respeito? Esperei por você durante três anos, até o dia em que você finalmente aceitou ficar comigo. Durante esses três anos, eu te forcei a alguma coisa?
Ao ouvir isso, Patrícia permaneceu em silêncio.
Filipe sorriu e continuou:
— Para ficarmos juntos, eu respeitei sua vontade. Agora, para nos separarmos... Só você pode decidir? Patrícia, você está me respeitando?
Patrícia não sabia como rebater aquilo.
— Sr. Pinto. — Karina o interrompeu, tentando chamar sua atenção. — Isso que você está dizendo é injusto com a Patrícia. Na sua visão, ela não passa de uma substituta.
— Karina. — Filipe respondeu num tom mais calmo. — Eu só estou sendo tolerante com você porque agora te vejo