O resto do caminho foi calmo, embora continuassem a olhar em todas as direcções, receando que novos inimigos aparecessem de repente.
Invulgarmente, Mikhail estava a pensar profundamente, tentando adivinhar como é que eles sabiam da sua viagem à Rússia e quem os tinha atacado.
Agnes observava o espelho, à espera de um novo agressor, calculando onde é que ele tinha deixado as armas.
Mas isso não aconteceu, ninguém os atacou e, pouco mais de duzentos quilómetros depois, antes de chegarem a S. Petersburgo, chegaram finalmente a um edifício velho e decrépito, que estava longe de ser um orfanato.
Nenhum ser humano, muito menos uma criança, deveria viver ali.
Um segredo obscuro escondia-se por detrás da mansão em ruínas.
Era um lugar cinzento, horrível e húmido.
O coração de Agnes encolheu-se ao imaginar a irmã naquele lugar, com a asma, naquele frio terrível.
E ela a viver numa mansão.
A culpa estava a começar a assombrá-la.
Ela nunca, nunca deveria ter-se separado dela. Teria sido melhor s