Mikhail Kasparov era um homem implacável.
Cruel, sempre que necessário.
Mulherengo e nada romântico, tinha fechado as portas ao amor há muitos anos.
Há demasiados anos.
Com um segredo escondido no seu passado e um plano para o seu futuro.
Um homem sedento de poder, de ganhar influência, custe o que custar.
Mas sentia-se demasiado culpado por ter falhado com a sua nova esposa, a sua honra ferida, a sua dívida ainda por pagar.
Não era apenas Jasha que lhe tinha escapado debaixo do nariz, deixando-o em maus lençóis.
A irmã que ele devia recuperar, a pequena Sonya, estava morta.
Ela tinha razão.
Agnes podia sobreviver na organização e naquele contexto, se ele a ensinasse a fazê-lo, porque, quando os três anos do contrato terminassem, era provável que ela se encontrasse sozinha no mundo.
Com uma parte do tesouro mafioso mais cobiçado do mundo.
E, de repente, o gelado Kasparov não se sentia capaz de a deixar entregue à sua sorte, desprotegida, mesmo que no futuro ela deixasse de ter qualque