Matteo chegou em Paris com o coração pesado e os pensamentos em turbilhão. Cada quilômetro percorrido sobre a cidade parecia amplificar a ansiedade que sentia desde a última ligação com Sophie. Ele mal podia esperar para vê-la, tocar sua mão, sentir seu abraço, garantir que ela estava segura. Mas, acima de tudo, precisava ter certeza de que ela estava viva.
O táxi atravessou as ruas movimentadas da cidade, mas para Matteo, nada parecia familiar. A cidade inteira parecia se dissolver em um borrão de prédios, luzes e carros, enquanto a única coisa que importava era o apartamento de Sophie. Ele repetia o endereço como um mantra, temendo chegar tarde demais.
Ao estacionar em frente ao prédio, seu coração afundou. A porta do apartamento estava fechada, silenciosa, e nenhum sinal de Sophie. Com mãos trêmulas, Matteo puxou o celular do bolso e ligou para ela. Uma vez. Duas vezes. Mas o som do toque nunca chegou ao outro lado. Em vez disso, a caixa postal fria e impessoal atendeu, confirmand