Algum tempo depois, Leonardo retornou ao quarto. O cheiro forte de álcool e cigarro invadiu o ambiente assim que ele entrou, e Sophie sentiu um arrepio percorrer a espinha. Sempre que ele bebia, a agressividade aumentava, e cada gesto podia se transformar em violência.
Mas, para sua surpresa e medo, algo estranho aconteceu. Leonardo não a chamou, não gritou, não fez nenhuma ameaça. Ele apenas atravessou o quarto em passos pesados e seguiu para o banheiro. Sophie permaneceu imóvel, os olhos fixos na porta, tentando decifrar aquela mudança repentina. Leonardo nunca agia assim.
Ela ouviu o som do chuveiro ligar e se forçou a respirar devagar, embora o coração batesse acelerado. Cada minuto parecia uma eternidade. Sophie imaginava os piores cenários: ele poderia surgir a qualquer instante, transformar aquele momento de silêncio em mais uma agressão.
Alguns minutos depois, a porta do banheiro se abriu. Leonardo saiu vestindo apenas uma bermuda leve, o corpo ainda marcado pelo álcool, mas d