Parte 113...
Alejandro
Horas depois – Zona Norte da Cidade
Estávamos em três carros. Gabriel dirigia o primeiro, eu no segundo e Ricardo no último, fechando a retaguarda. As ruas ali eram estreitas, perigosas. Cheiro de sangue e podridão impregnava o ar. Nosso informante nos esperava atrás de um ferro-velho.
— Alejandro, você não vai gostar do que vai ouvir - disse o homem, tremendo.
— Apenas fala logo - minha paciência já estava no fim.
— Ela foi levada para o armazém nove, na zona industrial. Mas... Tem gente lá. Muitos. E não são amadores. Eles estão esperando por vocês. - ele nos olhou com medo. — Tem coisa grande por trás disso.
— Eu espero que estejam esperando mesmo - murmurei. — Porque vou passar por cima de cada um deles.
— Ainda assim, tenha cuidado.
*** *** ***
Armazém nove, alguns minutos depois..
Chegamos com os faróis apagados. Circundamos a área. Homens armados por todos os lados. Pelo menos quinze, talvez vinte. Eu olhei para os meus irmãos.
— Vamos dividir. Ricardo,