Siena Dal
A euforia me atingiu como uma droga. Assim que saí da passarela, fui engolida por uma onda de abraços, gritos de "brava!", champanhe sendo estourado. Lorenzo me ergueu no ar em um abraço de urso. – Você conseguiu, cugina! Você calou a boca de Milão!
Luna me entregou uma taça de champanhe, seus olhos escuros brilhando com um orgulho silencioso. Por um momento, a alegria foi tão pura e avassaladora que quase me esqueci do homem na primeira fila.
Quase.
Em meio à celebração caótica, eu o vi. Li Wei não foi embora. Ele estava parado perto da entrada dos bastidores, conversando com um dos meus seguranças. Ele gesticulou brevemente, e o segurança, que antes barrava a entrada de qualquer um, simplesmente se afastou e abriu caminho para ele. O poder dele era silencioso, absoluto.
Ele entrou no nosso espaço de celebração, e foi como se uma bolha de silêncio se formasse ao seu redor. As pessoas pararam de falar, os olhares se voltaram para ele. A alegria no ambiente foi substituída po