No banheiro masculino primeiro andar.
O clima estava no limite da tensão.
A porta, arrebentada a chutes, pendia frouxa sobre as dobradiças, balançando como se a qualquer momento fosse cair de vez.
Mais de dez homens tinham invadido o espaço. Todos enormes, tatuados, de braços grossos como troncos, o olhar agressivo, prontos para a violência.
À frente, um brutamontes de aparência sinistra.
E ao lado dele… O loiro, aquele mesmo que Juliana havia derrubado com um golpe minutos antes.
O rosto dele agora era uma máscara de fúria.
E, ao ver Laura caída no chão, gemendo de dor, a raiva explodiu como gasolina em fogo.
— Olha só essa vadiazinha! — Rosnou, apontando para Juliana. — Teve coragem de encostar na Laura?! Você vai se arrepender de ter nascido!
—Leopardo, é ela! Foi ela que derrubou a Laura! Você tem que vingar a gente!
— Galera, pega essa desgraçada! Desde que não mate, o resto tá liberado!
— Hoje ela vai aprender na marra o que é ser mulher de verdade!
Os gritos e insultos ecoavam p